O apelido do Antonio Rodrigues “mixirica” fez história em Soroca




Na última quinta-feira (16) fui a uma quitanda. Entre as frutas preferidas havia uma enorme quantidade de mexericas, atraentes pela aparência e pelo valor em oferta. E quem gosta do seu sabor levou para casa. Já tive a experiência de estar em um pomar e saborear a fruta, descascando-a com o final daquele seu perfume ácido forte nos dedos. Creio que todos os leitores já passaram por experiências de quitanda e escolhas das mexericas. Esse fato desta semana me inspirou, juntamente com a mensagem da Camila Rodrigues dos Santos, filha do conhecido “mixirica”, apelido carinhoso do soldado da polícia militar que cuidava da passagem das crianças em frente ao Instituto Santa Escolástica. Desconheço a história do seu apelido, mas imagino,  que em primeiro lugar, ele gostava dessa fruta. Também porque ganhava das crianças uma mexerica de presente. Camila disse que o Antônio Rodrigues Filho, (“Mixirica”) é um pai, avô e amigo dos melhores. Sempre com abraço amoroso, alegre e divertido, ele continua sua missão de aposentado, trabalhando em prol das pessoas.  Como militar teve um desempenho exemplar. Antonio Rodrigues Filho, 74 anos, pai de nove filhos é uma pessoa incrível. Honrou a sua farda até se aposentar com os méritos da corporação.

Durante uns quatro anos, eu levei a minha filha Camila na escola da Santa Escolástica. Participava com os seus cinco anos de idade da primeira fase de sua vida escolar. Com as mãos dadas dos pais, os alunos e alunas mirins atravessam a rua sob o olhar atento do mixirica e de suas acrobacias de orientar o trânsito em brincadeiras sadias, animando e entusiasmando as crianças. Não havia na escola um estudante ou professora e irmãs do colégio beneditino que desconhecia a atenção desse orientador do trânsito. Muitas vezes encontrei pelas ruas de Sorocaba esse emérito sorocabano Antonio Rodrigues, da Policia Militar e da educação. Sua popularidade foi tanta que até o elegeram para uma atividade pública no legislativo, como vereador.

Recentemente, encontrei o Antonio (mixirica) em uma loja e o cumprimentei. Paramos para conversar depois de mais de 10 anos sem se ver. A mesma e alegre pessoa que conheci nos anos 80 estava com sua energia transbordante e entusiasmo a “mil por hora” e, como diz a sua filha Camila Rodrigues dos Santos, “meu pai vive um exemplo de força em tempos onde todos reclamam de tudo, mesmo tendo tudo ao alcance das mãos”.

E fica aí o desafio: se foi um dos alunos e alunas que teve o mixirica na sua história de escolas na orientação do trânsito, deixe os seus comentários aqui no Blog.

Arte: VT

Vanderlei Testa Jornalista e Publicitário escreve aos sábados no Jornal Ipanema e nos seus canais de rede social, entre eles, www.blogvanderleitesta.com

Comentários

  1. Pessoa excelente, exemplo de honestidade dentro de tantas passagem muito triste dentro da corporação militar . Parabéns ao querido mixi .

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