Almas falantes: dicas dos 30 leitores
Por Vanderlei Testa
O ponto de interrogação
que publiquei na rede social continua trazendo muitas sugestões de temas aos
nossos artigos semanais. Desta vez na sequência das palavras recebidas, escrevi
este artigo com as 30 dicas aleatórias e sem estarem ligadas entre si. Dessa
“salada” de palavras dos leitores, fiz o texto que chamei de “Almas falantes”.
Cristina Aparecida
Alberti: Tristeza, Milton Segui: Solidariedade, Renata Alvarenga: O esquecido
Dia da Bandeira, Manoel Batista Correia: O sentido da vida, Isabel Duarte: Por
que consciência negra? : Gilberto Del Poço: Rio Sorocaba, Kaká Morena: Consciência,
Hermelinda Zamperlini: Perseverança, Rosenilda Santos: Esperança, Yves Mifano:
Perspectiva para 2020, Maria Conceição Bitencourt Silvestre: Saudade, Rogério
Milano Saúde, João Paulo: Gratidão, Johann Stutz: Pavilhão Nacional, Bruna
Russo: Pets cadeirantes, Sérgio Carriel: Bem estar, Mercia Segala Bruns: O
óbvio, Fernando Bera: Por que precisamos de consciência negra, Sandrinha
Antunes: Humanidade, Lucia Camargo: Tolerância. Adriana Moeckel: Ética, Jovana
Testa: Caixinha da gratidão, inspiração e resiliência. Eliana Hass: Antecipação
dos preparativos para o Natal. Luiz Antonio Sewaybricker: Unidade. Isis
Calegari: Lembranças. Maria Antonia Canavezi Scarpa: Caixa de pandora. Cicero
Souza: futuro do Brasil. Douglas Gomes: Verdade das verdades. Lívia Sottovia: honestidade.
Semana da República: Carlos Farrapo.
Penso que quando deixamos
nossa “alma” falar por nós tudo sai de nossos corações ou da mente com foco na
esperança da conquista fraterna. A solidariedade acontece nos relacionamentos e
o sentido da vida nos traz saúde. Lembro-me da minha juventude ir pescar no rio
Sorocaba. Era despoluído.
A tolerância com a poluição era rigidamente exigida aos
empresários que se sentiam pressionados pela população. Também não havia nos
anos 60, essa invenção da história moderna de consciência negra e nem dia
feriado para tal data. Havia mais pureza nos relacionamentos humanos onde todos
éramos irmãos e solidários, independente de credo ou raça e nacionalidade. O
bem estar causado em datas simbólicas e patrióticas, como o Dia da Bandeira nos
levava como alunos das escolas a ter respeito pelo Pavilhão Nacional. E na
Semana da República os desfiles eram patrióticos e com fanfarras empolgantes.
A humanidade há 50 anos desconhecia a
tecnologia eletrônica. Ela chegou para nunca mais parar e veio deixar saudade
nos corações das pessoas de antigamente que conversavam olho no olho. A saudade
também toca quem amou e se casou como a Conceição que sugeriu essa palavra que
a acompanhará eternamente na lembrança do amado marido. As perspectivas para 2020 são uma incógnita no
que pensamos ser o óbvio. Se hoje vemos cadeirantes, amanhã encontraremos
sistemas computadorizados aplicados no corpo para se movimentarem. Inclusive,
dizem que já se faz isso como experiências em pets especiais que se locomovem
atualmente em rodinhas improvisadas, como mostrou recentemente a fotógrafa
Bruna Russo. A gratidão de homens e mulheres aos estudiosos e cientistas em
promover o bem estar da humanidade, eliminará a tristeza do sofrimento de nossas
perdas familiares chamados à presença do Criador.
Sempre haverá a esperança
renovada na evolução da criação. O acidente do Gugu deixou reflexões sobre a
vida e a morte. Somos como nuvens passageiras neste mundo. Um dia geramos
nuvens que levam sombras, outros dias somos nuvens irrigadoras de águas
tranquilas e também de tempestades. Mas sempre passando e nunca parando. Nosso
destino é a vida eterna, um lugar que almejamos chegar à paz já não como almas
falantes, mas como almas glorificadas
. Ou como sugeriu a dica do amigo médico
Luiz Samuel Tabacow : Neurociência Cognitiva e Comportamental. Usarei essa
palavra (Nos últimos anos, inúmeros estudos foram realizados com o
intuito de se entender, de forma mais assertiva, as atividades cerebrais e como
as mesmas influenciam no comportamento humano). E é justamente nesse contexto
que se encaixa a Neurociência. para
encerrar o artigo com os votos de um mês de dezembro com energia positiva em
cada mente humana para começar o ano novo com ética, honestidade e a alma
movida pela fé, palavra do padre João Alfredo Pires de Campos. Use a sua
caixinha da gratidão, inspiração e resiliência, antecipando os preparativos
para o Natal na unidade fraterna e pratique sempre a verdade das verdades: o
amor. Essa é a certeza de termos um futuro melhor para o Brasil e para o mundo.
Que a caixa de Pandora nunca seja aberta entre nós. Ufa! Consegui juntar as 30
palavras em 30 minutos de criação do texto. Obrigado amigos pelas dicas.
Vanderlei Testa jornalista
e publicitário escreve aos sábados no www.facebook/artigosdovanderleitesta e no www.jornalipanema.com.br/opiniões
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