Nunca vi uma casa sem espelhos. Os livros de história das
invenções que permanecem desde a sua
descoberta, coloca o espelho como um fato curioso. Foi lá no começo de
1410, há 600 anos, portanto, que artesões italianos fazendo as suas peças
decorativas de estanho misturado com mercúrio, perceberam que essa química
aplicada ao vidro formava uma camada que refletia. Os artesões ficaram maravilhados ao
contemplarem os seus rostos. Imagina a sensação
que foi essa descoberta aos vaidosos daquela época em ficar vendo a
própria imagem.
Acredito que o espelho é uma das peças mais vendidas no
mundo atual. Milhões de veículos são produzidos no mundo a cada mês e em cada
um, certamente teremos pelo menos quatro espelhos. Nos salões de beleza, também
aos milhões espalhados em centenas de países, o lugar de destaque na frente das
cadeiras dos clientes é o espelho. Quando olhei uma foto na rede social nesta
última quinta-feira (5), com a imagem da Celisa Zambianco e sua irmã Cidinha
Zambianco, além de estarem em frente a um espelho no Salão Estilo Z, era o próprio espelho em irmandade e
amizade. Há muitos anos, não tanto quanto a descoberta do espelho, eu as
conheço desde meninas. Elas bem que
merecem este artigo com o irmão Célio Reginaldo e a irmã Iolanda e o pai
Romualdo que sempre está junto em família. A saudosa mamãe Elza Trevisan, filha
de Iolanda Trevisan e do Fernando Bisan faz parte da minha história de vida.
A Cidinha frequentava a minha casa na infância e juventude. Seus pais
e seus avós eram sobrinhos do meu pai. Uma família de Laranjal Paulista
e Tietê que sinto estarem vivos, como uma imagem refletida no espelho. Nas
andanças do globo terrestre em dias e noites destes 2010 anos, os últimos 20
anos tem sido de uma maior convivência com a família Zambianco.
A Celisa, na sua rede social todos os dias vem postando
imagens e comentários que a leva a uma interação com os amigos. Em seu álbum de
fotos, o destaque no espelho com a maninha Cidinha e a foto de viagem com os irmãos rumo a Tietê,
fez brilhar os sentimentos delas no
olhar e no sorriso. E como retorno, os
comentários foram inevitáveis de pessoas que as admiram como seres humanos
incríveis.
Dia 3 de novembro foi o Dia do Cabeleireiro, mais um motivo para
estas palavras serem dedicadas a elas e a todos os profissionais desse segmento
empresarial que trabalham oito horas por dia em frente ao espelho, elogiando
rostos e cabelos em todas as cores e formatos.
Foto: Celisa e
Cidinha Zambianco e família
Vanderlei Testa escreve aos sábados no www.jornalipanema.com.br e www.facebook.com/artigosdovanderleitesta
e www.blogvanderleitesta.com
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