Os 100 anos da Zezé

Os 100 anos da Zezé
Há treze milhões de
brasileiros com o nome José e seus derivados, como Josefina. Entre esses nomes, tem o meu José e o da Maria
José Nicolini Ferreira. Dia 19 de março é o Dia de São José. Uma benção do
padroeiro José, que ele é lembrado no mundo por ser, para os cristãos, o pai
adotivo de Jesus. Junto com Maria, José, como consta na palavra sagrada,
assumiu a família que reverenciamos como modelo. O nosso artigo especial desta quinta-feira é
para homenagear a Maria José Nicolini Ferreira, a “Zezé”. Neste dia 18 de março
a Zezé completa 100 anos de vida. Zezé tem origem de nome e significado “Moça
Bonita”. Olhar a sua recente foto que
ilustra este espaço, nos traz a sua imagem resplandecente de uma tataravó, bisavó,
avó, mãe e esposa do saudoso Hélio Ferreira. Convivo com a Zezé há pelo menos
uns 40 anos. Sei da sua história e sua família, cuja neta Fernanda é minha
afilhada de batismo.
Zezé realiza nesta jornada
de vida os seus 100 anos com dignidade, alegria, amor intenso no coração e uma
bondade exemplar. É a vovó carinhosa que transmite nos seus gestos e olhar o
aconchego a uma imensidão de gente. Tataravó de um menino, dez bisnetos, sete netos
e três filhas, Heloísa, Marisa e a saudosa Teresa, amigos, colegas de sua
geração escolar e das comunidades em que participou. Zezé e Hélio foram ativos
membros do Movimento das Equipes de Nossa Senhora em Sorocaba, como
responsáveis dos setores no começo do movimento por sua organização juntamente
com outros casais. Celebrar um
centenário de vida da são-paulina Zezé, homenageada por seu time do coração, é
também glorificar o dom das suas virtudes como mulher. Uma mãe que orgulha a
sua geração de descendentes.
Quando conheci a Zezé e o
Hélio eles moravam no casarão do Jardim Mailasky. Ele era o diretor da Estrada
de Ferro Sorocabana. Foi nos anos 80. No lar da Zezé encontramos acolhida da
amizade que perdura. Ficamos encantados com
a hospitalidade e nunca mais nos separamos.
E hoje quando ela recebe os cumprimentos de centenas de amigos, de um
programa de esportes nacional na televisão que a homenageia com uma camisa
autografada do seu time São Paulo Futebol Clube, inserimos também nestas
palavras do artigo do Jornal Ipanema a admiração de uma cidade, como Sorocaba,
que a reconhece como cidadã emérita.
Hélio Ferreira nasceu em
Januária, Minas Gerais e Maria José, em São Paulo. Namoraram sete anos e
casaram, ficando juntos 73 anos, até que Hélio foi morar no céu. Foram 66 anos
de casados, com um amor iluminado por fé irradiante que aprendi a admirar em
quatro décadas com eles.
E como diz o Livro dos
Provérbios 4,10: “Ouve, filho meu, recebe com atenção às minhas palavras e
terás vida longa”. A Zezé sempre ouviu as palavras do evangelho e as colocou em
prática para com o amor ao próximo. Motivo de sua vida longa abençoada de 100
anos.
Parabéns, Maria José Nicolini
Ferreira, “Zezé” ! A moça bonita com 100 anos.
Vanderlei Testa jornalista e
publicitário escreve aos sábados no www.jornalipanema.com.br/opinoes
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