Saudade não tem idade, Moura Neto
Saudade
não tem idade, Moura Neto
O aumento dos casos de
Covid-19 no mundo tem assustado àqueles que menosprezam o uso da vacinação de
prevenção a esta pandemia avassaladora. Em Sorocaba, diariamente aumenta os
infectados e os leitos de UTIs seguem a mesma proporção em várias unidades de
saúde. A perda de amigos e familiares é
uma tristeza universal. Há também os
casos de perdas de pessoas que amamos por diversos motivos, sejam por acidentes
ou de enfermidades e casos naturais da vida. Recentemente tivemos a partida do
atleta Toniquinho Fonseca com 107 anos de idade. Ele viveu intensamente o dom
da vida e realizou os seus sonhos de criança, juventude e fase adulta. Esteve
presente com a família e comunidade. Antonio Antunes Fonseca: um verdadeiro
apóstolo e missionário de fazer o bem à sua história vitoriosa. Certamente terá
a sua recompensa divina.
Edgard Moura é um amigo
empresário de Sorocaba que continua inovando nas suas iniciativas e transmitiu
aos filhos a sua generosidade humana. O seu legado continua passando de geração
em geração. O seu filho Edgard traz do pai em sua convivência diária, os
ensinamentos na sabedoria. Seja em aprendizado profissional, nas músicas que
produz em família, em canções como Giovana e Vanessa, ou em torcer com o
coração para o mesmo time do São Paulo. Entra aqui uma relíquia eterna com as
lembranças do filho José da Silva Moura Neto, o “Neto Moura”. Sua existência de
vida entre nós foi de 44 anos. Nas emoções de seu amor pela música surgiu a
produção de um CD (in-memorian), que o pai Edgard deixou de presente de natal
aos amigos. Fui um desses amigos a ganhar essa preciosidade de 26 canções. Há
em cada gravação um pouco da história dos sentimentos do jovem Moura Neto,
idealizador desse projeto. Ao escrever estas linhas coloco o CD para tocar. A
primeira canção de pai para filho, do Tim Maia, remete ao pensamento distante
do nascimento do bebê Moura Neto. Um menino forte que deu o seu primeiro
chorinho com alegria por estar neste mundo. Carregado com amor pelos pais e
avós, lá estava abençoado com o dom da vida. O garoto cresceu com fé
transmitida pelos familiares e seguiu o seu destino traçado pelo Criador. E
como filho amado, tendo Jesus no seu coração, chegou aos 44 anos para cumprir a
sua missão neste planeta Terra. O sempre jovem Moura Neto foi em vida, a
alegria do sorriso, da ressonância da música e do carinho de filho e neto. Um
torcedor que usava a camisa do seu time e exaltava o seu comprometimento de ser
feliz com tudo o que Deus lhe proporcionava, sejam nas alegrias e tristezas,
provações e esperança. Ele foi em paz nos seus 44 anos, como amigo e
companheiro das horas mais difíceis. E nas palavras do pai Edgard, a frase
“obrigado meu Deus pelos anos em que ele esteve ao nosso lado”.
Arte: VT
Vanderlei Testa (artigovanderleitesta@gmail.com)
Jornalista e Publicitário escreve aos sábados no www.jornalipanema.com.br e
redes sociais
Boa noite.
ResponderExcluirGostaria de dar uma sugestão.
Que tal vc contar a história das torrefações de café de nossa cidade.
Tanto as q estão na ativa como aquelas q já pararam, tais como, Café São Paulo, Café São Tomé , Café Sorocabano e se outras houverem tbm.
José Mello