Dia do Trabalho e mês das noivas e mães


 

Dia do Trabalho marca início do mês das mães

 

O dia 1º de maio dedicado ao trabalhador e ao seu padroeiro, São José Operário, tem história em Sorocaba. Na década de 70 eu me lembro das atividades do Serviço Social da Indústria- SESI, quando promovia jogos nos estádios da cidade e em suas instalações esportivas. Desde o chamado cabo de guerra ao futebol o envolvimento dos operários das indústrias era gigantesco. Havia também a escolha do “Operário Padrão” com inscrições dos melhores colaboradores das empresas por seus departamentos de Recursos Humanos. Tive a oportunidade de participar na preparação da documentação de três profissionais da Siderúrgica Nossa Senhora Aparecida. Em três anos seguidos, cada um dos escolhidos foi eleito o “Operário Padrão” de Sorocaba. Os saudosos Eli Antonio Casagrande e Claudimir Justi foram eleitos com mérito pela comissão organizadora e diretor do SESI na ocasião, Armando Pannunzio.  Cesar Nucci, ainda hoje se recorda de quando foi o escolhido pela representação em nome dos operários da Siderúrgica.

Recordo também aos leitores mais jovens que havia um incentivo a prática de esportes de salão e de mesa, como damas e xadrez. Pouco utilizado com o advento dos jogos eletrônicos, esses esportes exigiam raciocínio e inteligência nas regras do campeonato operário. O dia 1º de maio, apesar de que, em 2022 caiu em um domingo, é feriado nacional. Não vi na imprensa a divulgação dos tradicionais torneios do trabalhador.  A Missa de São José Operário acontece na Paróquia do santo protetor dos empregados, na Vila Progresso e o ato litúrgico será celebrado pelo padre Wagner Lopes Ruivo, que mantém a tradição.

Maio é também dedicado às mães e às noivas. Nos dois anos anteriores houve pouca comemoração devido à pandemia. Sem comércio funcionando normalmente e as celebrações de casamento suspensas, as noivas tiveram que adiar os seus planos. Mas em 2022 acompanho através das notícias que os casamentos estão voltando à normalidade nas igrejas e locais escolhidos pelos noivos. A novidade nas fotos da rede social é para mim, a quantidade de “animadores” de casamento surgidos nos últimos tempos. Mestres de cerimônia em eventos agora celebram casamento. Curioso, vejo nessa atitude uma mudança de comportamento da sociedade. Sou a favor do sacramento do matrimônio, oficialmente compromissado com o sim dos noivos no altar e perante a orientação divina.

Quanto às mães, sempre será um mês que leva os filhos ao “colo” de sua progenitora, oferecendo-lhe um abraço carinhoso. A minha mãe Carmela partiu há anos e em sua memória recordo dos momentos gloriosos que passamos juntos. Cada leitor, com a sua mãe viva ou falecida, carrega dentro de si a certeza do amor materno. Não imagino um amor tão grandioso como o de mãe. Surge na gestação de meses em seu ventre e permanece a vida toda. É divino e sem comparação. Fiz uma pesquisa na rede social sobre o pensamento dos filhos às suas mães e as respostas foram todas emocionantes. Marli Rodrigues diz que a sua mãe foi feliz em 65 anos de casamento junto com os filhos. Um exemplo de amor que jamais será esquecido. Ana Gome citou que a sua mãe é tudo na sua vida. Marcos Antonio Latrofe resumiu o seu amor pela mãe Luiza Latrofe em três palavras: Rainha, amor e vida. Rosa Bizam Zambianco relatou que a sua mãe Vitória Perin Bizam foi muito amorosa e trabalhadora. Daniela Camargo comentou que a sua mãe Marcia Regina de Moraes, 59 anos, é o “amor em todas as suas formas, carinhosa, preocupada com todos e realmente um presente de Deus”. Elvira Basile Dias deixou na saudade do coração do filho Tabajara a sua generosidade como mãe exemplar. É como ele mesmo define: “meu tudo”. Ela partiu ao paraíso em 2002.

 


Tabajara e sua mãe Elvira

 

 

Vanderlei Testa ( artigovanderleitesta@gmail.com) Jornalista e Publicitário escreve no jornal Ipanema aos sábados- www.jornalipanema.com.br

 

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