Podemos ser a asa amiga aos indígenas Yanomami com um voo até o site “SOS Yanomami”

O artigo desta semana é dedicado aos milhares de leitores do jornal Ipanema que há uma década acompanham os nossos escritos. Desde a época da edição impressa, quando o amigo Rui Albuquerque Marins de saudosa memória, tinha ao nosso lado a sua coluna semanal. A amizade que construímos em anos de jornada na imprensa nos fez pessoas sensíveis a natureza humana. Apoiados pelo diretor do jornal, Francisco Pagliato Neto, construímos um legado de informação para a imprensa de Sorocaba. O Rui sempre foi uma asa amiga na minha caminhada na imprensa. 




Nesta semana, recebi de um casal de amigos uma mensagem que transcrevo: ----- “Somos anjos de uma asa só. Temos de permanecer abraçados para poder voar”. Nesta frase, o autor de origem italiana, colocava dois princípios: o da incompletude: nos falta uma asa; e o da comunhão: juntos, podemos voar. É isso caro leitor. Impossível formar uma unidade de pensamentos se apenas houver o emissor da mensagem e não ter o receptor. Aquele que como você, lê e nos dá retorno do trabalho. Suas ponderações e sugestões são recebidas com alegria. A amizade também se constrói dessa forma. Uma asa complementa a outra e saem a voar na plenitude do universo. Como anjos, os amigos vivem as emoções de cada dia, mesmo distante, sentem até a dor do outro. Quando digo amigos, não são somente àqueles que estão ao nosso lado. 

Mesmo distantes, os amigos, filhos do mesmo Pai do céu, que vivem nas aldeias Yanomami, nos fazem chorar de tristeza em vê-los abandonados, escravizados e desnutridos. A arrogância humana e o apego ao dinheiro dos que o escravizam, a insensibilidade dos que promovem a desgraça do ser humano, só podem ser tentados do Mal. Os mais de mil indígenas resgatados em situação crítica de sobrevivência são as asas de nossa parte que falta para voarmos juntos no amor. Tem razão o autor da frase, que temos que permanecer abraçados para poder voar. 

Abraçar não é somente um gesto físico, mas abraçar é estar ao lado quando o outro precisa da nossa atitude de estar junto. Há no caso dos amigos indígenas Yanomami, a existência de uma campanha de arrecadação para ajudá-los. Para contribuir basta acessar o site SOS Yanomami e clicar em “doe já!”. Na sequência a pessoa pode escolher o meio de pagamento da doação, que pode ser realizada por Pix, boleto ou cartão. Outra organização que também está aberta à doações, visando ajudar os Yanomamis, é a Central Única das Favelas (CUFA). Basta apenas voarmos com os dedos de filhos amados do Pai celestial até o teclado do celular ou computador e digitar o quanto podemos doar. 

Certamente, pela força da comunicação digital, em poucos segundos estaremos voando até o coração desses amigos e irmãos necessitados. Como disseram os amigos que me enviaram a mensagem: ——“Todos abraçados, continuaremos desbravando em voos audaciosos os segredos igualmente incompletos do bem viver”.


Vanderlei Testa (artigovanderleitesta@gmail.com
Jornalista e Publicitário 
Escreve aos sábados no Jornal Ipanema e às terças no Jornal Cruzeiro do Sul
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