Renata e Seide, duas perdas irreparáveis

Em 15 dias estive duas vezes na funerária e cemitério. Famílias despedaçadas à minha frente com as suas perdas de entes queridos. Impossível não sofrer junto com elas. No nosso canto aguardando a vez de ser atendido o sentimento de dor e tristeza rasgava a alma pela partida inesperada da Renata Mathiazzi Milano no dia 13 de maio. Agora no dia 27 à noite, a mãe Cleseide partiu. A COVID leva e não perdoa. Como já disse, destrói famílias e a pandemia se alegra com essa destruição insana. Impossível achar palavras. Vi a Renata crescer ao nosso lado desde o nascimento. A Seide uma verdadeira mãe e cunhada que era uma irmã. Poderia escrever muitas páginas de suas vidas, com a Maira e o Rogério. Estávamos sempre juntos em família. Ficou um vazio que só a fé preenche. As manifestações de amor dos amigos e familiares ajudam a superar este momento ainda doloroso, como na via sacra. O causador dessa pandemia um dia pagará o alto preço de sua insanidade. Como foi o holocausto. É uma pena q