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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Sameach, Dom Rocco Fraioli

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Quinta-feira, sete horas da manhã. Como todos os dias da semana, de segunda sábado, o Mosteiro de São Bento de Sorocaba celebra missa com a participação de dom Inácio ou dom Rocco Fraioli. No domingo, a missa tem dois horários: às nove e onze horas. Comecei citando no artigo a missa de quinta-feira, porque foi um dia especial na vida de dom Rocco, pelo seu nascimento no dia 27 de fevereiro. Ele é fruto do amor de seus pais Anna D’Urbano Fraioli e Domenico Fraioli. Há 58 anos o bebê Rocco veio a este mundo com as graças e a vocação de uma missão que só Deus sabia naquele momento. A sua unção no batismo e na vida, pela sua fé e dos seus pais italianos, o levou depois dos 25 anos de idade a visitar o Mosteiro de São Bento de São Paulo. Foi lá naquele dia especial, que o visitante Rocco Fraioli ao ouvir e contemplar a musica do Canto Gregoriano e a oração da Liturgia das Horas que os monges beneditinos estavam entoando que algo divino tocou o seu coração.    Aquel

João e Alberto, gêmeos no céu

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Os irmãos gêmeos  Alberto Batista Ferreira e João Batista No final da década de 80 fui convidado pelo amigo Ronaldo Antunes Ferreira a ingressar no Rotary Clube Sorocaba Leste. Como é uma entidade de serviços à comunidade e com slogan “dar de si antes de pensar em si”, aceitei. Passei lá seis anos, somente saindo por motivos particulares que impediam a minha frequência semanal exigida pelo clube. Porém, nesse espaço de tempo a amizade rotária e o companheirismo permanecem até os dias atuais com muitos amigos. Há também alguns que se foram deste mundo para a eternidade. João Batista Ferreira, apesar do sobrenome Ferreira do Ronaldo que me convidou, não eram parentes. O João Batista sempre se sentava na mesma mesa onde fazíamos as refeições. Era uma pessoa alegre e tinha uma personalidade e idoneidade que manifestava a sua educação familiar. O chamado berço de pais, educadores que valorizam em primeiro lugar o respeito ao próximo. Era nítido esse comportamento nas conversas

Sexta-feira com Pedro e Lindinalva

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A caminho dos 60 anos de matrimônio: Pedro e Lindinalva Há um livreto que recebi com sete histórias de casais que santificaram as suas vidas através do amor e compreensão em mais de 50 anos de casamento. As passagens da vida nunca iguais para cada pessoa. Se for uma vida em casal, mais difícil ainda compatibilizar gostos, desejos, anseios, personalidade, sentimentos. O que será que há em comum, em quem, como marido e mulher, diz um dia o sim do compromisso e deixa passar décadas de existência convivendo numa mesma trajetória?  O Pedro Biffi e a Lindinalva parece-me que encontraram a resposta. Conversei com eles junto com o filho Henrique e a nora Patricia. Atualmente o casal mora em Ribeirão Preto. Na sexta-feira, 21 de fevereiro, em véspera de carnaval, decidiram pegar a estrada com chuva e rodaram os 400 km até Sorocaba para estar com a família. Esse é um ponto em comum para eles que convivem seus 60 anos de casados (a serem completados em 30 de julho de 2020) com os fil

A Suiça é o máximo

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A Vitória e a tartaruga Dolores

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A Vitória e a tartaruga Dolores Domingo passado estava na casa de amigos em Fortaleza. Era uma manhã de partida para Sorocaba. O café da manhã ia acontecer com a chegada dos pãezinhos que o Júlio foi buscar na padaria. Enquanto isso, a Rocivânia arrumava a mesa. Passamos um final de semana maravilhoso em diálogo com vários casais do Movimento das Equipes de Nossa Senhora em preparação do quarto Encontro Nacional a ser realizado em 2021 na capital do Ceará. Terá a presença de nove mil participantes. Enquanto a conversa seguia na cozinha, surgia uma convidada muito especial e inesperada. No trajeto à padaria o Júlio viu uma pequena tartaruga ferida na guia da rua. Parou o carro e ao chegar perto dela viu que tinha sido atropelada há horas. Sensível ao sofrimento do animal com seu casco rachado, a transportou até sua casa. Realmente dava pena de ver o bichinho naquele estado.  A filha Vitória, estudante de veterinária estava de saída para um compromisso. Ao ver a pequena tart

O velho e o menino, história da vida Real

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Circulando pelas ruas de Sorocaba uma perua de tradicional padaria do Alto da Boa Vista tem na sua traseira uma frase no mínimo atraente: “Faça da sua vida uma aventura fértil”. Na parte inferior o nome do autor do livro “O Velho e o Menino”, Roberto Tranjan. Curioso, fui atrás da frase e da história. Consta como um livro de autoajuda em seu gênero, e primeira publicação em 18 de outubro de 2017. Nas palavras da promoção do livro, há um apelo que diz: ”Quer viver uma vida cheia de plenitude e significado? Abandone o medo de ousar e encontre a coragem de realizar a companhia do velho Tafuí. Ele e outros personagens encantadores vão conduzi-los para que você nunca mais se sinta sozinho nessa aventura que é a vida”. Sobre o livro paro aí, por enquanto. Quero, no entanto, manter o tema com a iniciativa do José Vicente de Souza e sua família em estampar a frase na perua. A história da Padaria Real começou com uma aventura fértil plantada nas colheitas de trigo. Foi com a farinha

A história de vida da Jaqueline Coutinho

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A infância inesquecível da Jaqueline Coutinho As mãozinhas frágeis da menina Jaqueline pegando nas mãos fortes do papai Geraldo ficou na memória dela até hoje, quando se lembra de que ia acompanha-lo em suas visitas a amigos.   O pai era Oficial de Justiça e conhecia muita gente da cidade. Uma dessas andanças gostosas de mãos dadas com o papai tinha como destino o escritório do José Theodoro Mendes. A amizade entre o Geraldo e Theodoro foi conquistada pela índole dos dois em trabalhar com a justiça. Havia ética e um comprometimento humano no relacionamento dos amigos Mendes e Coutinho.   Isso marcou muito a vida daquela garotinha que observava como as figuras adultas de seu pai e do amigo eram bonitas no abraço e no aperto de mãos ao se encontrarem. O exemplo tocou a sua vida. Cresceu e estudou. Chegou ao Curso Colegial e a Faculdade de Direito. Sempre incentivada pela mãe Neide Coutinho   e pelo pai Geraldo, a Jaqueline quis seguir a profissão daquele que a ensinou com amor a