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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Um dia de vida

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Hoje é dia 28 de janeiro. Tenho um dia de vida. Ontem às 10 horas da manhã, concidentemente numa segunda-feira, das mãos da parteira dona Maria, eu nasci de parto natural e vim ao mundo. Esse dia 27 de janeiro foi há décadas, mas permanecem vivas as histórias da infância contadas por minha mãe. A casa na Rua Santa Maria 111 estará na minha vida eternamente. Vivi lá 26 anos de solteiro e meus pais por mais de 60 anos. Carmela e Ernesto descendentes de italianos geraram no amor cinco filhos. O casamento permaneceu por 60 anos até a despedida deles para o céu. Papai viveu 86 anos e mamãe 93 anos. Meus irmãos gêmeos, Júlio e Ernesto não suportaram à falta de recursos médicos daquela época e faleceram logo após o nascimento. Com o passar do tempo vieram o Darci, eu e o Ernesto Junior.   A casa no bairro Além Ponte   me lembra duma plantação de roseiras e das folhagens no quintal. Havia um perfume abençoado em cada cômodo. Era exalado pelas flores e plantas cultivadas com carinho pela

Uma história comovente da missão da menina Silvia

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O nascimento da Silvia e os 100 anos de Chiara Lubich. Como descendente de italianos e a minha filha Camila com passaporte de cidadania italiana, sinto-me ligado às raízes da Itália. Foi lá nesse país do coração que no começo do século 19, mais precisamente em 1920, que uma menina de nome Silvia nasceu no dia 22 de janeiro no lugarejo chamado Trento. Seus pais Lubich já tinham um filho e ela seria a segunda dos quatro pimpolhos napolitanos. A menina Silvia seguia os passos da mãe na cozinha e nos afazeres domésticos, aprendendo da culinária italiana os deliciosos pratos da família. Mas a sua vocação viria no ano de 1943 com a Guerra Mundial que assolou com destruição o povo. Já com seus 21 anos de idade, Silvia Lubich sofria muito com sua família e a vizinhança repleta de amigas inseguras em meio às bombas que explodiam em Trento e arredores da cidade. Indignadas, na plenitude de suas juventudes e de coração cristão como religião católica as amigas foram em busca da refl

O amigo e professor Theodoro na paz eterna

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O professor de português Theodoro Mendes chegou. Esse aviso na sala de aula do Curso Ferroviário em 1961 fazia com que os alunos ficassem espertos. Eu estava entre eles. A disciplina e o respeito à língua portuguesa não podiam ser menosprezados. Exigente como professor e amigo ao mesmo tempo, Theodoro acabou se tornando um ícone da turma e um observador dos meus textos de redação.   Acompanhei sua trajetória no ensino até quando novamente fui seu aluno na faculdade. Uma admiração que já rendeu muitos elogios na rua, na quitanda do Shibata que ele frequentava e, em muitos locais quando o via passeando. Ele nunca se esqueceu dos nossos tempos. Já escrevi artigos da sua história e ele comentava comigo enfatizando ser leitor assíduo dos artigos nos jornais onde publicava. O amigo Theodoro Mendes foi admirado como advogado, promotor, deputado federal, prefeito, empresário e o que mais as pessoas viram ele se destacar em vida. Proprietário de uma área no Jardim Abaeté acabou facil

Carmem e Eduardo Almeida

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Carmem Kuntz e Eduardo Santos Almeida Um dos profissionais que se destacaram na Siderúrgica NS Aparecida nos anos 70 em diante, foi o Eduardo Santos Almeida. Engenheiro formado pela Universidade Federal de São Carlos. Assumi minha atividade nessa empresa de janeiro de 1973 a 1988. O Eduardo de 1978 a 1997. Sua atividade na época era no Controle de Qualidade. Nas andanças pela empresa, seu olhar chegava com um jeitinho especial até uma eficiente secretária do departamento. Lá a jovem Carmem Kuntz cumpria a sua missão com muita eficiência. E o tempo, cumplice nessa parceria de sentimentos, aproximava os dois, Eduardo e Carmem, para um futuro que já completa quase quatro décadas. O namoro e noivado com casamento marcado e realizado em fevereiro de 1983, reuniu dezenas de colegas da turma da siderúrgica comandada pelo engenheiro Tomohiro Kajita. Foi uma festa ainda relembrada pelos amigos da Aparecida, grupo de colaboradores que se encontram a cada seis meses em um evento de c

Uma história de paixão pela Itália e educação: Aurete e Jorge

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Aurete e Jorge Brum Foto: Grupo de amigos na Europa com Aurete e Jorge (final da mesa à esquerda) A menina gaúcha sonhava em ser professora. Era uma criança ativa. Lia qualquer coisa quando começou aprender as primeiras sílabas. Mamãe e papai olhavam com orgulho pra menina Auretinha. Ela dava sinais de sabedoria precoce aos sete anos. Olhar atento em tudo a sua frente, nada passava desapercebido na convivência familiar e junto das amiguinhas. Queria aprender. Na primeira escolinha do bairro no interior do Rio Grande do Sul, onde morava a professora, foi uma princesa descoberta pra Auretinha. Ela ensinava o bê a bá e a filha de italianos , a menina Auretinha, foi tocada na vida como uma lição inesquecível de conhecimento. Sua cabecinha sonhava longe. Um dia vou ser como ela, minha “ fessora”. O pro inicial não saiu e a professora ouviu aquela voz delicada sonhar. Nas idas à escolinha a menina de cabelos longos, castanhos, seguia como se fosse a um castelo. Tanta era a sua

João Leão Dehon

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A inspiração de João Leão Dehon   O João Leão Dehon viveu em um momento da história na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) escutando o som das bombas e sofrendo com as consequências dessa tragédia humana. A ambição humana e a gana do poder esmaga as consciências de pessoas nascidas com o dom maior do amor. A experiência dos 35 anos de idade do Dehon o levou a seguir a vocação religiosa como sacerdote e, posteriormente, com sua sabedoria divina à fundar a Congregação que tinha como foco a devoção ao Coração de Jesus. Nasciam os Dehonianos presentes no mundo com essa nobre missão que segue firme até este século 21 da “reparação” pelos crimes da humanidade nas guerras. Lendo a obra desse padre francês em seus 82 anos de idade ( 1843-1925), onde relata com detalhes no Diretório Espiritual a fundação da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus-SCJ .Entendi um pouco do que estamos passando com as investidas dos Estados Unidos nesta verdadeira guerra contra o Irã, que vem ame

Emoção e determinação na chegada da São Silvestre

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  A história do Cadico é pura emoção Foto: Comemoração do Cadico, Lilian, Vanderlei e João Batista na chegada da São Silvestre 2019 A história de vida do jovem Claudemir Ribeiro Elesbão conhecido como “Cadico” passou por capítulos de muita emoção e determinação. Ele nasceu em outubro de 1977.  Com os seus 18 anos de idade em plena atividade de adolescência passando para a fase adulta da maioridade, conduzia a sua moto pela cidade na alegria de sentir a emoção da velocidade e do vento no rosto. Era determinado e seguro de si nas suas atitudes. Um fato, porém, veio de encontro à sua história e mudou o título do seu futuro. Em uma queda da moto acabou por ter que amputar a perna esquerda em dezembro de 1995. Estava preparado paras as festas de final de ano com a família e com a sua energia de um jovem entusiasmado queria aproveitar a conquista da sua habilitação em veículos, carro e moto. A notícia no hospital caiu como uma tempestade no seu futuro. Cadico passou anos busca

Um hino de amor ao Vagner e a Conceição

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Hino do amor dedicado a Vagner e Conceição Uma lágrima desce nos olhos na emoção da notícia que chegou na manhã desta sexta-feira.. Este hino do amor dedicado a Vagner Silvestre e Maria Conceição Bittencourt Silvestre é uma sinfonia celeste de anjos cantando na chegada ao céu da amiga que partiu para estar junto com o amado. O ano era 1979, há 40 anos. Chegamos ao Jardim Saira, eles na Alameda Santos e nós na Alameda Bauru. Vizinhos de fundos de casa. A aproximação aconteceu rápida através do interesse comunitário de criar no bairro, ainda pouco habitado, os agrupamentos de famílias. A primeira iniciativa foi à celebração de missas nas garagens das casas. Depois veio a proposta da criação da Associação Amigos de Bairro. Em seguida sair a campo para obtermos uma doação de área para o Clube das Mães. Nascia ali com um gesto solidário o lançamento da pedra fundamental, que tenho registrado em vídeo. Uma manhã de sábado com a participação dos moradores. Na fase seguinte, mãos